Desde o dia 26 de janeiro, a família de Paulo de Almeida Rodrigues, indígena Kadiwéu, não sabe de seu paradeiro.
A última informação, que a filha dele, Ilza Rodrigues, compartilhou com a equipe do site Aqui é Destaque, é que ele havia tido uma espécie de surto psicótico, onde via coisas e se armou com uma foice.
Ele foi contido por um senhor que também dormia no alojamento.
Após uma aparente calma, ele disse que iria ao banheiro por volta das 23 horas, horário em que não foi mais visto.
Ilza disse que seu pai estava na sede da fazenda Jenipapo, aguardando o conserto de um trator, mas que iria para o retiro da fazenda, que fica a 50 km do local onde ele desapareceu.
No dia em que sumiu, ele não portava armas e vestia um short e camiseta.
O Corpo de Bombeiros esteve no local com dois cães farejadores especializados em encontrar pessoas em missões, porém não tiveram sucesso, e Paulo continua desaparecido.
Até o momento, só pegadas foram encontradas.
No sábado, dia 3, o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul suspendeu as buscas.
Segundo matéria do site Midiamax, os bombeiros definiram a região pantaneira como inóspita, o que exigiu muito fisicamente das equipes em geral.
Os cães sofreram com as temperaturas elevadas, e a cadela Laika estava mancando, aparentando estar com as patas queimadas e passará por atendimento médico veterinário.
Segundo a filha, após as buscas serem suspensas pelos bombeiros, os familiares e amigos continuam fazendo uma varredura na região e não desistiram de procurar pelo peão.
Ela apela por ajuda para encontrar seu pai, dizendo que não perdeu as esperanças de encontrá-lo com vida, pois ele é um homem saudável e que isso nunca havia acontecido antes.
Por ser um homem forte e conhecedor da região, ela acredita que, em algum momento, ele poderá recuperar a consciência e deixar pistas de seu paradeiro.
