Indígenas recebem material esportivo doado pelo jogador Diego do Flamengo

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O futebol atravessa fronteiras e une povos e, para a aldeia Olomai, localizada em Roraima, não poderia ser diferente. Mesmo estando cerca de 5.000 km de distância do Rio de Janeiro, a aldeia não deixa de torcer e ser apaixonada pelo maior clube carioca, o Flamengo

 

A Olomai é uma aldeia isolada do povo Sanumá, localizada dentro das terras indígenas Yanomami, próximo à fronteira do Brasil com a Venezuela. Para os indígenas dessa etnia, o time representa algo bem maior, já que possui as mesmas cores rubro-negras. O vermelho de urucum e preto de jenipapo são usados para a pintura corporal, que segundo o ex-jogador Diego Ribas, signfica estar pronto para a guerra e para a paz. 

Com uma paixão enorme, a aldeia decidiu fazer um pedido ao ex-jogador do Flamengo, que não deixou de aceitar. Os líderes produziram um vídeo com ajuda de pesquisadores para mostrar a relação com o esporte e pedir ajuda em materiais esportivos, e enviaram para Diego. Comovido, Ribas enviou um vídeo em resposta no fim do ano passado, o que animou todos a ponto de fazerem uma festa. 

“Diego, nós estamos aqui direto dos confins da Terra, onde tem um povo que torce pelo Flamengo. E estamos reunidos para assistir o vídeo que você mandou. Diego, venha nos visitar!”, diz o líder no vídeo. 

Ribas atendeu ao pedido e enviou materiais esportivos como coletes e bolas profissionais para incentivar o esporte na aldeia. “Foi uma grande e boa surpresa. Nosso país é um continente e o futebol tem essa responsabilidade:unir os nossos povos. Espero que a nossa singela contribuição seja um incentivo para os times da aldeia”, disse Ribas. A atitude do jogador foi apenas um passo para algo maior em visão dos líderes, como a disputa de torneios com equipes de outras etnias.

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