Secretária da Sesai disse que o Governo deu espaço a indigena para que tenha poder de voz e de decisão

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Em entrevista exclusiva concedida nesta Terça-feira(27) ao site Terça Livre, Silvia Waiapi, a primeira mulher indígena a ser incorporada ao Exército Brasileiro e Secretária Nacional de Saúde Indígena e falou tudo o que você precisa saber acerca da Amazônia e das tribos.

Entre os muitos temas abordados ontem durante a entrevista, a secretária afirmou que há uma tentativa de criar uma histeria coletiva dentro do Brasil para desestabilizar o governo Bolsonaro e que existe uma atmosfera popular bastante positiva em relação a gestão Bolsonaro, com destaque para questões de justiça: “as pessoas sabem que as coisas tendem a melhorar, estão melhorando e principalmente no combate a corrupção“, disse.

Questionada sobre as queimadas e a fiscalização na Amazônia, Waiapi respondeu que “existem registros de que havia muito mais queimadas anteriormente do que está acontecendo agora. Existe uma fiscalização? Sim, existe, mas tentam desvirtuar aquilo que se faz para tentar criminalizar este atual governo.

Desfazendo alguns clichês histéricos de esquerda, a índia afirmou: “dizer que Bolsonaro odeia índio ou que é misógino, isso é fantasioso” e questionou: “em que outro governo um indígena teve poder de caneta?“. Reforçando o questionamento, Waiapi afirmou que nos outros governos em que muito se falava sobre luta pelas minorias não houve espaço para os índios.

Bolsonaro “trouxe para si a responsabilidade” e deu o espaço para que o indígena tenha poder de voz e poder de decisão, ressaltou.

Abordando a questão cultural secretária se posicionou favorável ao indivíduo e contra os estereótipos comuns na cultura popular, deixando claro que é o índio que deve escolher e trilhar seu caminho e não ser tratado como uma sub-cultura a ser tutelada por movimentos e coletivos, que subtraem a identidade indígena para se auto-promover.

Este é momento de dizer sim, que o índio pode se desenvolver.“, disse.

Voltando à questão do combate a corrupção, o tema das ONG’s voltou ao centro da entrevista e sobre o assunto, a secretária afirmou que “existem organizações que recebem fundos e que com estes fundos trabalham a questão de compra de alguns remédios” que são de difícil acesso aos índios, lembrando que existem organizações que funcionam bem, que estão dentro das leis e que trabalham de acordo ao que propõe, mas que existem outras que já estão sob investigação das autoridades por terem recebido verbas milionárias e não entregaram absolutamente nada do que prometeram.

A gravidade do assunto aumentou quando Waiapi afirmou que algumas ONG’s estão catalogando material genético, minérios como ouro, e utilizando os próprios indígenas para demarcar os pontos geográficos de riquezas do solo, e ainda alertou sobre tráfico de diamantes.

A secretária os crimes cometidos na região são questões de segurança nacional e que há um esforço duplo das organizações, primeiro em bloquear o acesso dos índios à informação e depois em bloquear a própria fiscalização.

Na questão econômica, ela explicou a dificuldade do desenvolvimento que alguns povos indígenas por estarem expostos a maldades, verdadeiras crueldades mentais impostas por organizações, e exemplificou com dados geográficos, como aqueles que conseguem se livrar das mãos destes mentirosos se tornam prósperos.

Waiapi falou sobre a agricultura e a mineração de terras indígenas, feitas pelos próprios índios e os resultados.

Em uma denúncia estarrecedora, Silvia afirmou que algumas aldeias estão proibidas de plantar frutas, verduras e legumes, mas são incentivados ao plantio de maconha.

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